“Lute como uma garota” não é só uma camiseta. Não é uma simples frase publicitária. É um grito de resistência.
A mensagem tomou as ruas de Curitiba no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março de 2017, impulsionada pela marca-protesto Peita. Na Marcha 8M daquele ano, a frase estampava as camisetas de mulheres que foram às ruas reivindicar seus direitos e denunciar as opressões diárias – no trabalho, em casa, na escola, na rua.

O impacto foi imediato. Quem estava lá viu e sentiu. E foi só o começo.
Peita: Moda, Protesto e Resistência
A Peita nasceu para transformar palavras em ação. Criada pela designer Karina Gallon, a marca traz frases de impacto para o dia a dia, levando pautas feministas e LGBTQIA+ para além dos espaços tradicionais de militância.
A ideia surgiu após os protestos globais contra Donald Trump, onde mulheres levavam mensagens de resistência em cartazes e camisetas. Inspirada por essa força, Karina decidiu que suas criações não seriam apenas peças de vestuário, mas sim ferramentas de enfrentamento.
Com um design direto e provocativo, as camisetas da Peita funcionam como cartazes ambulantes, ampliando o debate sobre desigualdade de gênero, violência contra a mulher e direitos LGBTQIA+.
Além das frases impactantes, a marca se preocupa em manter um diálogo aberto com seu público. Seu Instagram e Twitter são espaços de troca, onde seguidores compartilham suas histórias e experiências, fortalecendo ainda mais a rede de apoio e resistência.
Muito Além da Moda: O Impacto Social da Peita
A Peita vai além do ativismo simbólico. Cerca de 70% das estampas são criadas em parceria com movimentos sociais, instituições e projetos que combatem diferentes formas de opressão. Parte dos lucros dessas peças é revertida para financiar essas causas, fortalecendo redes de apoio e resistência.
Em entrevista à rádio Band B, Karina explicou:
“A Peita nasceu nas ruas. A ideia já existia, mas foi a Marcha das Mulheres que me motivou a transformar isso em uma ferramenta real de resistência. O Dia Internacional da Mulher não é sobre ganhar flores, é um dia de luta por igualdade de gênero, raça e orientação sexual.”
A marca tem crescido ano após ano, conquistando espaço em grandes eventos feministas e LGBTQIA+. Seu impacto não se restringe às ruas de Curitiba: hoje, a Peita é usada por pessoas de todo o Brasil que acreditam na importância de transformar a moda em um meio de protesto e conscientização.
Depoimentos de Quem Usa a Peita
Muitas mulheres e pessoas LGBTQIA+ relatam o impacto de vestir uma Peita no dia a dia:
“Vestir uma Peita é mais do que escolher uma camiseta. É sair na rua e sentir que não estou sozinha na luta.” – [Elizabeth Souza/Engenheira]
“As frases me dão coragem. Já recebi olhares e até comentários na rua, mas também já vi mulheres sorrindo ao lerem a mensagem. Isso vale tudo.” – [Alana Ferreira/Advogada]
Por Que a Peita Continua Sendo Tão Necessária?
A luta não é só simbólica – os números mostram a urgência da causa:
- No Brasil, uma mulher é vítima de feminicídio a cada 6 horas.
- A disparidade salarial entre homens e mulheres chega a 22% em algumas áreas.
- Mais de 73% da população LGBTQIA+ já sofreu algum tipo de violência verbal ou física.
- Cerca de 52% das mulheres brasileiras já sofreram assédio em espaços públicos ou no trabalho.
A Peita não é só moda – é resistência.
Lutar Como Uma Garota É Existir e Resistir
Ser mulher ainda é um ato político. Em uma sociedade que insiste em subestimar, controlar e violentar corpos femininos, vestir uma camiseta da Peita é reafirmar a luta.
Porque lutar como uma garota não é sobre fragilidade – é sobre força.
É sobre resistir, desafiar e transformar.
Vista sua luta. Vista a resistência. Vista a Peita.
Texto de release de impressa: https://peita.me/pages/puta-peita