“Até que as cores acabem, três gerberas, eu te amo”
O QUE VOCÊ FARIA SE SOUBESSE QUE MORRERÁ EM BREVE?
“Até que as cores acabem” uma produção japonesa lançada em junho deste ano na plataforma de streaming Netflix. Sua estreia prometeu e cumpriu, abalando corações. Já adianto, se você tem o chamado coração mole, recomendo que providencie lenços.
Se você é do tipo que aprecia muito, aquele romance com muitos beijos, abraço e outras carícias, lhe adianto que esse tem muito amor dispersado, mas, o romance maior é com a própria vida.
Um filme com quase 2 horas de duração, leva o expectador a uma viagem ao fundo do coração. Falando em coração, tudo começa com o responsável por bombear sangue para o todo o corpo.
Protagonizando “ATÉ QUE AS CORES ACABEM” está Ren Nagase como “Akito” e como “Haruna ” Deguchi Natsuki
O filme conta a história de dois jovem de 17 anos que se conhecem em um hospital. Ambos têm doenças terminais, mas logo que se conhecem, isso não transparece. Um amor a primeira vista? De fato, foi amor.
1 ano e 6 meses, esse era o tempo previsto pela medicina, para dois adolescentes do ensino médio. Akihito, um garoto estudioso, dedicado e apaixonado por pintura, descobre que tem apenas mais um ano de vida, ao descobrir um tumor no coração. E olha que a medicina afirma que o coração raramente adoece, todavia, quando chegam a adoecer, na maioria das vezes é de morte.
Haruna, uma donzela que também está na fila para o descanso eterno. Não tem tanto tempo quanto Akihito, considerando que o dele não é muito, para ela é somente a metade, 6 meses. Já dei um spoiler enorme né? Desculpem!
Não deixe de assistir por isso, o filme é maravilhoso. Para quem crer e acredita, que há um paraíso, esse é o lugar desejado por eles para esperar a próxima encarnação em que acreditam de acordo a cultura do país.
Ouvir o nome morte já é assustador, imagina ter um tempo marcado para a sua morte. Haruna e Akihito se veem pela primeira vez no hospital, onde tudo começa. Nasce em um ambiente de dor, o alívio para as preocupações, culpas e medo. Quando os dois descobrem terem tempo marcado para falecer, descobrem também uma maneira nova de viver.
Mas como assim uma maneira de viver, se já estão sentenciados a morte e não ver mais as cores do mundo?
É difícil sustentar uma base com esse ponto de visão, tendo a morte certa como consequência. Descobrir uma maneira nova de viver quando se sabe com certeza, que sua morte esta próxima, chega até ser confuso e sem lógica. Entretanto, não é que terá mais tempo de vida, é viver melhor e mais proveitoso o tempo que ainda tem.
Esse filme chama bastante atenção e tem um bom ponto para auxiliar a juventude atual. Em uma fase da vida onde se considera que pode tudo, por ser jovem, e também pode ser um grande martírio por ser jovem. A descoberta de não ter um futuro, quando tudo que se pensa é que grande será no futuro, fás o ser humano perder por um momento o foco de tudo.
Desde muitos séculos atrás, a grande preocupação com doenças eram maiores com pessoas que tinham uma certa idade. No presente e já com precauções para o futuro, essa também passou a ser uma preocupação para os jovens. Nos últimos tempos, a juventude tem estado cada vez mais doente, boa parte deles já nasceram doentes e com isso já tem um futuro comprometido.
Essa produção japonesa mostra de maneira bem calorosa, romântica e fofa, que nos últimos dias, meses ou anos de vida, pode-se acalentar e ser acalentado, do medo da assustadora escuridão, após os olhos se fecharem para sempre. Akihito e Haruna descobrem não uma cura para sua doença, mas, encontram conforto um no outro para atravessar a ponte para o desconhecido.
O ponto de partida para a primeira interação entre os protagonistas foi a arte da pintura, em especial as cores. Os dois amam desenhar e pintar. No momento que o medo de ambos os assustavam por saberem que breve não poderiam mais ver as cores do mundo, fez cruzar mesmo que por tempo determinado suas participações nesse mundo.
Pode parecer apenas ficção, ou uma criação de sonhos de um escritor roteirista. Todavia, na realidade acontece bastante como em“ Até que acabem as cores”. É uma grande felicidade ter cada vez mais produções que ressalta isso. Quando pessoas com doenças terminais, como câncer, encontram em outras um alento para seus últimos dias.
Mostrando não só pessoas como um ponto de apoio uma da outra, mas que se apaixonar e amar intensamente mesmo considerado pouco tempo o tempo que se tem, nesse tempo foi e é amor eterno. Uma produção semelhante a essa é o filme “A CULPA É DAS ESTRELAS”
No decorrer do filme, mostra um cenário hospitalar de tristeza, trazer alegria a quem a muito tempo não sabia o que era sorrir. Também alegrou quem via o mundo fora do hospital, todavia, não tinha prazer em aproveitar enquanto podia. No ambiente, onde geralmente é somente branco como cores de anjos, foi colorido em parte com as cores do arco ires que às vezes enfeita o céu.
Os protagonistas Akihito e Haruna, amam desenha e pintar e assim coloriram seus últimos dias de vida. Calma que ainda não chegou ao fim. Como não devo dar muito spoiler, posso dizer que a natureza por sua vez contribui bastante para esse romance. No enredo há lindas GERBERAS com significados e devo dizer, elas contribuíram bastante para esses dois corações apaixonados.
Para visitas em ambiente hospitalar, quando não se é parente, é sempre bom levar um presente e flores é uma boa opção. Mas, em países asiáticos, é de costume dar significado as flores e em quê elas são levadas. Por exemplo, levar flores em um vaso para um paciente não é considerado bom, sabem por quê? Vou deixa vocês descobrirem assistindo ao filme e lembrem, um buquê é o mais recomendável. Voltem aqui pra comentar o que descobriram. O filme está disponível na plataforma NETFLIX, corram pra assistir.
Bom, meus queridos, façam um “tour” pelo nosso site, leiam e saibam sobre outras produções emocionante como essa, tem uma bem linda sobre bl e muito mais. Beijos de seu pacote de amor.