
Hello, hello, como estão?
A primeira semana do ano já está acabando! Hoje, 08 de janeiro, é comemorado o dia da fotografia e, por isso, resolvemos trazer para algumas informações que, talvez, passem despercebido ao ver um MV. Não julgo, depois de ver o bias é meio difícil de perceber outras coisas.
Mas, vamos do começo: o que é uma fotografia?
Entretanto, não podemos dizer que é APENAS a imagem estática registrada pela câmera. também tem grande importância na produção de filmes, curtas e, claro, nossos amados videoclipes.
Os MV lançados são o resultados de várias compilações de imagens com aquele ângulo de câmera, aquela luz, aquele enquadramento do bias que te faz perder o raciocínio. O contraste de cores que, mesmo sem entender, qualquer parte técnica você amou.
Tudo isso é fotografia.
Ou seja, uma filmagem de qualquer modalidade é uma sequência de fotos que criam o movimento, as cenas. E, isso não é nada atual, essa parte técnica foi estudada em 1878 por Eadweard Muybridge ao fotografar o andar de um cavalo com 24 câmeras. Eadweard conseguiu fazer com que as imagens juntas desse todo o movimento fotografado.Daí o nome de 24 quadros por segundo, isso é, o frame. Ou seja, aquela pausa que você dá no MV para apreciar o bias e tirar o print.
“A primeira ideia importante em um primeiro contato com o termo é pensar no caso do cinema, a fotografia geralmente traduz o sentimento da narrativa, é como se as escolhas visuais que um diretor faz, nos contassem uma história complementar, nos ajudassem a compreender um universo, ou nos despertassem alguma sensação, como a saudade.”
Claro que esse pensamento não é exclusivo dos filmes. Mesmo nos clipes conseguimos ter esse envolvimento. A maior diferença é que, diferente do filme, no clipe a história fica mais subentendida, pois não há uma sequência de diálogo entre os personagens, uma vez que o foco é a música.
Por isso, além de todo o trabalho da criação da música, letra, arranjo, ainda é preciso pensar em todo o conceito do clipe, a história, a coreografia. Cada roupa, objeto, expressão foi pensada num contexto geral para compor o que você assiste milhares de vezes. Por isso, nesse dia, resolvi separar alguns MVs que mais me chamam a atenção pela fotografia:
NCT U
Esse deve ser um dos meus MV favoritos deles. O que quase me fez entrar para o fandom, mas não foi dessa vez kkkk. Só que isso não muda o fato de que admiro e acompanho o trabalho deles, tá?!
The 7th Sense tem um conceito minimalista, tanto na música, quanto no clipe. Sem cenários super elaborados, cores que se limitam a uma paleta monocromática pré definida, sem falar do excelente trabalho com jogo de sombras.
As câmeras simulam movimento que parece se agitar com a coreografia. Como os meninos passam a impressão de provocá-la, mantendo contato visual e quase matando o fandom.

Super Junior
Tudo bem. Eu sei que a música não é deles, mas não podemos negar o quão incrível ficou na voz deles. A música original lançada em 1987 pelo cantor Porto Riquenho, Luis Miguel. Por isso cenário e figurino parecem ter saído dos anos 80, o que já me conquistou. Mas a troca de personagens que usam a mesma roupa deve ter sido bem complicada.
Apesar de ser uma repetição do jogo de câmeras e história da versão original, creio que a equipe de produção teve um super trabalho para manter a aparência dentro do enquadramento, principalmente por se tratar de uma gravação externa.
BTS
A grande maioria dos clipes do BTS foram produzidos pela Lumpens, porém, nada vai mudar o que eu senti quando assisti pela primeira vez o clipe, muito diferente do habitual poder de performance deles. Com um jogo de câmera na maior parte horizontal, colocando o foco do enquadramento na expressão dos meninos, o resultado foi a potencialização da sensação de melancolia e tristeza, que contradiz a paleta de cor de tons pastéis, azul céu e branco neve.
Outra coisa que me chamou a atenção foi a ausência da coreografia. Outras produções dos meninos com músicas mais lentas, como Just One Day, mostraram isso. Mas, Spring Day não. Depois quando lançaram o vídeo do dance practice que me emocionei de novo com cada movimento extremamente sincronizado e que mesmo com a melodia mais devagar não diminui a complexidade da música.
Quero aproveitar que estamos falando do BTS e comentar um pouco sobre o MV de Life Goes On, que, apesar de não ter a direção da Lumpens e sim do maknae, JungKook, só tenho a elogiar o trabalho do mesmo.
Primeiro que tenho profunda admiração pela diversidade do álbum, incluindo músicas alegres e dançantes como Dynamite num mesmo álbum com Life Goes On. Uma canção foi descrita pela empresa BigHit como um hip hop alternativo, com sons sentimentais de violão e, segundo os membros do grupo, é uma música mais pesada, porém também é sensível e tem uma certa leveza. Foi dito ainda que as inspirações foram devido aos sentimentos durante a pandemia, porém, para mim, é impossível negar que o medo também esteja relacionado ao alistamento do Jin, o membro mais velho.
Contudo, o vídeo traz uma sensação de esperança como se dissesse que, independente das coisas, eles estariam juntos e aproveitando cada momento. A cena final em preto e branco deu mais melancolia do que o próprio “show” vazio, devido a ausência dos fãs.
O vídeo recebeu 10 milhões de visualizações em apenas 40 minutos após o lançamento.
Stray Kids
Não poderia deixar de falar de um dos clipes do SKZ e, para sair um pouco das músicas title – as principais -, deixa eu comentar sobre Blueprint. O sentimento que me trouxe quando assisti foi de consolo e um pouco de esperança, mesmo sem entender a letra kkk
Um cenário sempre com uma linha dividida entre o céu azul e o chão, dando a entender o quão alto os meninos estão.
O figurino branco faz um ótimo contraste com a paleta de azul, isso sem falar na estética mais nature, dando a chance do Felix mostrar suas, antes escondidas, sardas.
Mas, uma das coisas que mais gosto é os frames – quadro de imagem de um vídeo -, mostrando como se eles estivessem gravando e nós (espectadores) estivéssemos na posição do fotógrafo, atrás da câmera.
ASTRO
Quem me acompanha sabe que não posso deixar de falar deles, mas, apesar do amor que sinto, sei admirar um belo trabalho. E, always you é, com certeza, um dos meus trabalhos favoritos deles. Talvez porque tenha sido o momento em que senti um verdadeiro divisor de águas, ‘Nós crescemos’.
E, mais do que isso, o próprio clipe demonstra esse amadurecimento. Ainda que mantivesse a imagem na vertical, a câmera brincava, dando um movimento de diagonal além do famoso zoom in e out, o aproximar da câmera.


Outro diferencial quando comparado aos primeiros clipes dos meninos é a “animação refrescante”, Always You, que tem uma melancolia e uma dor que não sei bem explicar. Posso dizer que é simples, mas uma coisa que eu sempre volto para ver é a cena do JinJin, Bin e Rocky, dançando de calça preta e camisa larga branca, num fundo todo branco, só que é possível ter um contraste de cada um: JinJin com o cabelo verde, Rocky moreno e Bin, loiro.

E, claro, que falando de fotografia, não podíamos deixar de falar de Theory Of love, a série de 2019 protagonizada pelos atores Off e Gun. A história se passa dentro da faculdade de cinema, o que nos permitiu acompanhar a produção e conhecer muito dos termos deste tema.
Na série, tínhamos o Tu, interpretado por Nawat Phumphothingam, que, assim como os amigos, também fazia a faculdade de cinema, mas tinha como “habilidade” a fotografia. E foi com ele que vimos todo o trabalho que se tem para uma boa fotografia na prática.

Para finalizar essa matéria, queremos parabenizar a todos os profissionais da área que trabalham duro para um resultado lindo e maravilhoso <3
Pesquisa: Blog, Tudo Sobre a Fotografia de um Filme.
Beijos e Beijos, Kim Nana
Não se esqueça de seguir as redes sociais da Boys Love Brasil: