Resenha – Força Queer – Espiões LGBTQIAP+ Quebrando Tudo

Aqui estamos nós, mais uma vez falando sobre a dona Netflix e, dessa vez, falando sobre sua nova animação para adultos, no Brasil +18, denominada Força Queer. A animação que estreou sua primeira temporada com 10 episódios e sendo bem sincero não espere nada muito diferente das séries de animação para adultos produzidas pelos Estados Unidos.

          Não me levem a mal, pois é sim uma grande inovação uma séria ser protagonizada por um esquadrão LGBTQIA+. Contudo há grandes pontos que devemos levar em consideração, pois a produção é altamente caricata e perpétua estereótipos da comunidade LGBTQIA+, que sim, podem ser lidos como crítica, todavia se vista com olhos errados é um suco de besteirol “estadunidense”.

Força Queer

          Apesar da animação fazer algumas críticas legais e trazer personagens complexos e maravilhosos, como o Twink que é um agente Drag Queen especialistas em disfarces. Ainda assim a animação peca em não trazer a reflexão sobre o porque a população do país não enxerga como errada essa fixação exagerada em espionar, explodir e intervir em economias de países de terceiro mundo, principalmente aqueles com grandes reservas de petróleo ou outros tipos de combustíveis. É aquela máxima, ‘olha como somos inclusivos agora pessoas LGBTQIA+ podem bombardear países em desenvolvimento também’.

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Por ora, deixa eu colocar uma venda em meus olhos esquecer as problemáticas e falar mais sobre a animação em si. Quando o agente queridinho da AIA, Agencia de Inteligência ‘Americana’, Steve Maryweather, também conhecido como Agente Mary, se assumiu gay durante a cerimonia de graduação da academia, por não poder impedi-lo o seu superior o obrigou ir West-Hollywood para ficar na geladeira. Esta parte é de fato uma crítica explicita ao fim da lei “não pergunte, não fale” que era uma lei que proibia os militares do exército dos Estados Unidos anão falar sobre sua sexualidade, caso ele se diferisse da orientação heterossexual.

O que ninguém esperava era que o Agente Mary fosse formar um time de espiões LGBTQIA+ composto, por uma mulher lésbica negra, uma Drag Queen especialista em disfarces e uma hacker que trevosa que vez um acordo para sair da cadeia e claro o gay padrão que é o líder da equipe.

Como eu disse anteriormente a animação se vale usar os maiores estereótipos da comunidade para fazer criticas pontuais, como por exemplo a Deb que é lésbica, ama carro é mecânica a típica “Lésbica Caminhoneira”. Temos críticas a artistas pop também, ainda no primeiro episódio, Twink se fantasia de Ariana Grande e solta a frase icônica: “Oi gente eu sou a Ariana Grande, tenho um irmão gay e os gays me adoram e eu adoro os gays. Frank é meu irmão e é gay, gente eu amo os gays”. De um modo geral Twink e Deb são os personagens que mais usam dos seus estereótipos para criticar como a comunidade LGBTQIA+ é vista dentro e fora do meio.

A verdade é que para quem é LGBTQIA+ consegue entender que toda a animação que é regada de sexo, drogas e violência e muitas palavras de baixo calão é uma produção satirizada que critica justamente os estereótipos ali representados. Esta é uma formula que pode dar muito certo, como no caso de “Os Simpsons” ou é algo que pode também da muito errado.

Em resumo e claro se você for maior de idade a serie animada tem uma pegada gostosa e consegue te prender e fazer sorrir, pois muito do que lá é dito está presente em nosso dia-a-dia como pessoas da comunidade LGBTQIA+, porém não vá com enormes expectativas. Você já assistiu, de sua nota e nos conte o que achou nos comentários!

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