A segunda temporada de Young Royals mal chegou e eu não podia deixar de falar sobre ela, afinal ela se tornou uma das minhas séries gays favoritas e até mesmo chegou a passar alguns dias no top 10 séries da Netflix Brasil.
Young Royals é uma série que está atualmente em sua segunda temporada, ambas as temporadas possuem 6 episódios que duram entre 40 e 50 minutos. A série gira em torno de Wilhelm (Edvin Rydin), um príncipe suéco (que passa a ser o príncipe herdeiro no decorrer da primeira temporada), e Simon (Omar Rudberg) que se conhecem quando passam a estudar em Hillerska, um colégio interno premiado do país, e passam a ter um complicado relacionamento.
O meu foco aqui é falar da segunda temporada de Young Royals, mas para isso, vamos falar da primeira temporada antes para compreender tudo que aconteceu nessa nova temporada.
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Talvez eu possa ter um julgamento enviesado mas ao meu ver, a primeira temporada tem uma tecnicidade maior, com uma fotografia incrível, uma belíssima escolha de figurino e um jogo de luzes maravilhoso, não que a segunda não tenha mas ela é muito mais simples para dar uma ênfase maior a história.
Ok, mas vamos ao que interessa, não quero ficar fazendo comparações entre as duas temporadas mais do que o necessário.
A segunda temporada é marcada pelo climão que surgiu entre Wilhelm e Simon após o fatídico vídeo de sexo gravado por August (Malte Gårdinger), o primo de Wilhelm que busca a todo custo uma posição hierárquica e que não aceita perder. Mesmo ainda de luto pela morte do irmão e de coração partido por tudo que aconteceu com Simon, o príncipe volta à escola com esperanças de se vingar de August e buscar reatar um certo relacionamento com Simon.
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Eu deveria mencionar que eu concordo com os pensamentos de Simon sobre Wilhelm, afinal ninguém gosta de ser escondido, ainda mais depois de ser perseguido pela mídia e ridicularizado em rede nacional, fora a grande quebra de confiança que o príncipe teve com ele ao simplesmente fazer um discurso que havia negado fazer anteriormente.
Simon ir procurar um novo alguém após isso tudo é compreensível, mas Marcus (Tommy Wättring)?-, Ele comparou o garoto com o pai dele, pelos deuses! Depois daquela cena, tudo que eu queria era fundar um clube de haters para esse cara chato. Eu poderia ficar horas escrevendo páginas e mais páginas sobre as coisas ruins que o Marcus fez, mas eu acho melhor parar por aí. Resumindo: Simon tem um dedo podre, coitado.
Que tal conhecer outra série nórdica? Veja a resenha de Queen Loretta!
Eu falei ali o título que Young Royals é um casos de família suéco, não é? Então vamos falar um pouquinho sobre isso agora. A Sara (Frida Argento), irmã de Simon, é uma pessoa horrível que só pensa nela mesma, se você ainda não assistiu a segunda temporada mas já viu a primeira consegue ver isso, mas a segunda temporada deixa isso escancarado. É na união entre Sara e August, que surge desde a primeira temporada mas se fortalece na segunda, que é uma bomba relógio prestes a explodir que nós temos o núcleo desse caos familiar
Em algum momento esse laço entre os dois, que são basicamente dois narcisistas que só pensam neles, após Sara descobrir que foi o primo mal amado quem gravou o famigerado vídeo de sexo, a menina passa a agir como informante e com isso, August passa a ter poder sobre os dois protagonistas da série, deixando-os encurralados.
Para finalmente encerrar essa resenha sem dar tanto spoiler, queria dizer que Young Royals é uma série gay adolescente muito mais do que completa, ela traz conflitos familiares, descobertas e discussões de forma muito mais madura do que diversas séries voltadas à um público mais velho que existem por aí. É uma série que eu recomendo muito e que vai te prender até o último segundo.
Para não perder o costume, que tal ver o trailer dessa nova temporada?
The Review
Young Royals
PROS
- Fotografia
- Roteiro
- Atuação
Review Breakdown
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Fotografia
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Atuação
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Rolteiro