Se você estava procurando por uma versão de Cinquenta Tons de Cinza asiática e gay, seja muito bem-vinde à Unforgotten Night.
Para começar, já senti um aperto no coração com esse episódio. Kim vendo o seu ex namorado com um outro cara enquanto ele estava no bar bebendo e ele acaba encontrando o ex no banheiro. E ele: “Você nunca gostou de mim?” e ele: “Eu achei que poderia gostar de você, mas eu e Ilh estamos apaixonados. Nossa, essas palavras acabaram comigo e o Kim pedindo “desculpa, eu entendo” foi o motivo do meu choro. É tipo aquelas situações de “Eu nunca vou encontrar ninguém? ou “Por que nenhum relacionamento funciona comigo?”
Depois dessa cena triste, eu não sabia se iria chorar ou rir, pois havia um menino sentado na cama, um chicote preto jogado e o menino estava todo marcado nas costas chorando. Dois homens, tipo guarda-costas entram e começam a tirar a força o menino do quarto e realmente podemos ver que a coisa já começa de uma força bruta. – E olha que nem foi na cama.
Entrando em cena, vemos a presença do nosso Christian Grey tailandês Kamol, um homem de 30 anos e mafioso, com sua rispidez e olhar ameaçador, mandando e desmandando em seus funcionários e quase os culpando por “encontrarem apenas homens fracos para satisfazerem o seu prazer em dominação.” Kamol nunca encontra alguém que de fato consiga satisfaze-lo.
O Kim até já possui um pretendente que o convidou para um almoço ou jantar, mas a gente sabe que quando a química não rola, não adianta forçamos algo. E mesmo não havendo química entre eles, o pretendente é muito bonito, fofo e romântico.
Kim chega na casa de seus pais e conseguimos sentir o amor dele por ele. É tão confortante ver as famílias apoiando os filhos nas séries, coisas nas quais nunca acontecem com frequência na vida real e sabendo da situação atual do filho, eles sempre se mantem presentes apoiando e confortando, mesmo que o relacionamento não tenha resultado de forma boa.
Com a intenção de ajudar Kim, suas amigas resolvem leva-lo para uma boate para distrair-se um pouco e não ficar entediado. Kim se sente vontade de finalmente de abrir sobre o seu pé na bunda que levou do seu ex e pergunta se existe uma maneira de esquecê-lo “claro que isso sempre se resulta em muito álcool, sexo e rock ‘n’ roll (ou eletrônica “roll”). ” Quando sem perceber “ou percebendo”, Kim e Kamol trocam olhares e foi a partir daquele olhar que tudo começou (O que me me lembrou muito da vibe da série 13 Reasons Why). E novamente me deparo com a cena mais triste e comum da nossa vida, o stalkeamento do Instagram. Acho que essa é uma das piores ideias quando terminamos um namoro, continuar olhando, revendo fotos antigas e mesmo com isso, sabemos com toda a certeza que nada vai nos ajudar, se não seguirmos em frente sozinhos.
Com aquele olhar malvado e sedutor, Kamol percebe que o Kim estava indo ao banheiro e nisso meu coração já pulou alto. Após uma troca de conversa, Kim pergunta se Kamol poderia fazê-lo esquecer do abraço do seu ex e Kamol diz: “Só se você conseguir aguentar”. E não sei como descrever, mas o Kamol abraçando o Kim e chamando ele de bebê na pia do banheiro, acabou comigo.
Mas calma aí, o melhor veio agora. Naquele quarto com os dois nus e os corpos clamando por algo a mais, Kamol coloca aquelas algemas em Kim, apertando com força seus punhos e com isso, ele acende uma vela. Aos poucos derrubando no peito de Kim. Dava para perceber o seu olhar de satisfação. Com um chicote preto, começou a bater em suas costas, com fervor e dominância, e Kim com seu rosto acanhado de prazer dizia: “Mestre Kamol”. Deixando Kamol mais excitado e com mais prazer.
Kamol percebeu que Kim era a pessoa na qual ele tanto procurava. Mesmo com as dores em seu corpo, ele ainda se sentia amado. Não parava de lembrar da expressão de Kamol, com ele admirando o belo trabalho que ele havia efetuado no corpo de Kim naquela noite. Seus olhos brilhavam e ele não deixava de não comemorar no seu pensamento.
Após acordar, Kim não sabe ao certo em que tipo de situação ele acabou se metendo e tenta sair de fininho do quarto e eu nunca ri tanto. A cada passo, ele tentava se esconder dos seguranças de Kamol que o aguardavam acordar, mas ele mal sabia que isso seria só o início da história entre os dois. O sentimento já estava impregnado no coração de Kim, um sentimento único e diferente que lhe foi proporcionado. Como foi o mesmo citado na série: “Por que eu gosto de apanhar durante o sexo? Eu sou masoquista? ”. Bem, isso a gente só vai conseguir acompanhar após cada episódio semanal. Confesso que essa é outra série da Tailândia que saiu bastante do contexto que estou acostumado é assistir. Com uma pegada mais adulta e trazendo à tona que o sexo consentido e com um toque de violência (Voadoras, murrão na costela e chicotada), está tudo bem, desde que seja consentido e os dois estejam sentindo o prazer com isso. Esse episódio já me faz implorar pelo próximo e pelo próximo novamente.