Acompanhando as menos populares Hulu e AMC, a gigante vermelhinha¹³ do stream, Netflix, lançou recentemente um filme natalino com personagens protagonistas gays. “Single All The Way”, ou melhor, “Um Crush para o Natal” título traduzido para o português, estreou no último dia 2 de dezembro e traz todo aquele clichê de filmes natalinos que a gente já está acostumado e que particularmente eu amo.
Alerta de Spoiler
Estralado por Michael Urie (Peter) e Philemon Chambers (Nick) o filme conta a história de Peter, um homem gay que mora com seu melhor amigo Nick há mais de dez anos. Enquanto Peter é um badalado produtor de Instagram de uma empresa de publicidade, Nick é um faz tudo e escritor de sucesso de livros infantis. Todo o enredo da trama começa a se complicar quando Peter descobre que seu namorado cirurgião gostosão é casado e pai de dois filhos e logicamente decide terminar com ele.
Após o termino conturbado, Peter que havia prometido levar uma surpresa para a sua família que há tempos já cobrava um namorado para ele, se vê em um mato sem cachorro ao não ter mais ninguém para apresenta a família dele. É neste momento que as coisas começam a desenrolar, pois ele tem a “brilhante” ideia de fingir um namoro fake com Nick para a sua família. Após muita insistência e relutância do amigo, Nick acaba cedendo e aceitando participar dessa loucura.
Os dois então parte para a cidade natal de Peter, mas antes mesmo deles colocarem o plano em prática, a mãe de Peter que é uma figura, já havia arrumado um encontro às cegas para o filho com o seu personal bonitão. Como não poderia ser diferente de clichês natalinos, no decorrer do filme, Nick e Peter finalmente, depois de vários perrengues admitem que sempre foram apaixonados um pelo outro.
Deixando os spoilers e o resumo de lado, irei comentar alguns fatos do filme que gostei muito e outros que não curtir tanto. Comecemos pela mãe de Peter, uma mulher deveras engraçada e que apoia, às vezes, até demais o filho colocando-o em algumas enrascadas. De um modo geral eu achei a personagem dela bem construída, claro com algumas ressalvas que são características típicas do humor de filmes Norte Americanos. Seguindo a mesma linha de sua mãe temos a irmão de Peter, que é um símbolo de caricatura e felicidades exagerada.
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Talvez de todos o elenco de apoio do filme o personagem mais moderado seja de fato o pai de Peter, que apesar de possuir toda a alegria (LGBT’s povo animado) da família, que é uma característica bem marcante durante todo o longa, ele consegue sempre dar bons conselhos e percebe as coisas no ar. Os sobrinhos e sobrinhas de Peter são uma festa a parte, cada um com suas características únicas. De um modo geral, “Um Crush para o Natal” cumpre com a cartilha de filmes natalinos com finais felizes, e de quebra traz um filme com protagonismo LGBT, sem todo aquele drama e peso que estamos acostumados quando falamos de produções ocidentais.
As escolhas dos atores para os papeis principais ornaram muito bem e eles apresentam uma química leve, simples e apaixonante do começo ao fim. Não se pode esperar muitos de filmes natalinos, pois é praticamente e quase sempre o mesmo enredo, contudo dessa vez a Netflix acertou e trouxe para seus assinantes um filme leve, divertido e que traz consigo todo o amor que o natal supostamente desperta nas pessoas. Vocês já assistiram, se sim, conte para a gente o que achou? Dê a sua nota logo abaixo
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