Apesar de não serem pioneiros no Rap, como afirma Murillo Zyess em dos versos da primeira música de trabalho do Quebrada Queer, os seis integrantes do primeiro grupo de Rap, formado inteiramente por pessoas Homossexuais no Brasil cresceu de uma maneira estrondosamente positiva e seus integrante Apuke, Harlley, Guigo, Tchelo Gomez, Lucas Boombeat e o já citado Murillo Zyess, chegaram ao cenário do Rap enquanto grupo através da musica Quebrada Queer, que também deu origem ao nome do sexteto.
Com seu primeiro vídeo produzido pelo canal do Rap Box e da Casa1, inicialmente eram apenas cinco integrantes do sexo masculino, e mais tarde se juntaria a eles a DJ e Produtora Apuke Beat, que produziu o Beat da segunda musica de trabalho deles intitulada “Pra Quem Duvidou”.
Sendo todos os integrantes de origem negra, vindo de regiões pobres, eles através de letras fortes e empoderadas apresentam em forma de canção a vivencia deles no dia a dia e contam através de versos bem trabalhados e beats que marcam presença, como é o dia a dia de jovens negros gays das periferias. O primeiro vídeo deles fez tanto sucesso e chegou a render reportagens para canais famosos da cena Rap e da cena LGBTQI+.
Como dito anteriormente as rimas dos meninos trazem versos fortes, como
verso cantado por Lucas Boombeat, na penúltima parte da música Quebrada Queer. Ainda nessa mesma música, Harlley canta outro verso onde conta que
mostrando toda a vulnerabilidade e conturbação que muitos jovens LGBTQIAP+ passam dentro da própria casa. Tchelo e Guigo, cantam ainda
e
respectivamente. Tanto um quanto outro, fazem criticas a hipocrisia da maioria dos cristãos, que dizem amar, mas atacam quem é diferente deles, ou pior ainda, em público são uma coisa e a sós meus amigos, a história é outra, se é que me entende.
Em sua segunda música de trabalho, “Pra Quem Duvidou”, agora com produção independente o grupo contou com um Beat denso e que se encaixou perfeitamente com a proposta dos versos escritos e entoados pelos meninos. Beat esse, produzido pela talentosíssima Apuke Beat, que a partir daí passou a fazer parte do grupo. Para esse segunda musica vale destacar os versos do Murillo, onde ele diz
Em seguida Guigo, completa
. Tanto um quanto o outro, fazem críticas ferrenhas sobre como os homossexuais eram e em alguns lugares do mundo, ainda são tratados pela igreja.
Tchelo por sua fez e uma das partes mais tensas da música, faz uma referencia a canção “ Favela Sinistra”, onde ele rima
onde claramente puxa o gancho afirmando que as travestis e não somente elas, mas toda a comunidade está cansada só de apanhar sem nunca revidar.
Todos os integrantes do Q.Q também tem projetos paralelos e com toda certeza vale a pena dar uma conferida no trabalho de todos eles.